Amo a História

“Amo a história. Se não a amasse não seria historiador. Fazer a vida em duas: consagrar uma à profissão, cumprida sem amor; reservar a outra à satisfação das necessidades profundas - algo de abominável quando a profissão que se escolheu é uma profissão de inteligência. Amo a história – e é por isso que estou feliz por vos falar hoje, daquilo que amo”.
Lucien Fèbvre in "Combates pela História"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Instituto dos Museus e da Conservação - Férias de Natal nos Museus e Palácios do IMC

Instituto dos Museus e da Conservação - Férias de Natal nos Museus e Palácios do IMC
Para aprenderes em tempo de férias. É também uma boa prenda para os teus pais - leva-os a conhecer um museu.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

D.Afonso Henriques

Os Detectives investigaram a vida dos nossos antigos Reis. Fica, aqui, a primeira biografia, a de D. Afonso Henriques.
Boa Leitura !!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Jogo da Numeração Romana

Aprender com gosto não custa. Acede ao endereço e aprende a numeração romana de forma divertida.
Bom jogo!
http://nautilus.fis.uc.pt/mn/romana/index.html

Dicas para fazer um trabalho

Os Detectives procuraram e encontraram um endereço virtual que te vai ajudar na elaboração dos teus trabalhos escolares.
Consulta-o e bons trabalhos!
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/lp/fazer_trabalho.htm

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Razão de ser do Clube de História

O Clube de História tem como objectivo revelar aos alunos o quanto a História pode ser divertida e uma fonte de saberes e aprendizagens, sendo assim a aposta do Clube será em actividades dinamizadoras de interesses e de oportunidades de desenvolver as competências de pesquisa e de reflexão sobre o que se estuda e sobre o nosso passado que nos influencia todos os dias.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Centenário da Implantação da República

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
Este ano, comemora-se o centenário da Implantação da República.
Podes saber tudo sobre esta fase da nossa História consultando o sítio oficial da comemoração do Centenário da República:



http://www.centenariorepublica.pt/

domingo, 31 de janeiro de 2010

A História de Portugal em Resumo...

Revolução republicana

Centenário da Implantação da República 1910 - 2010


"A passagem, em 2010, de um século sobre a implantação da República Portuguesa, é uma ocasião para evocar as principais aspirações das gerações que se empenharam em promover e realizar as grandes causas da participação e do desenvolvimento do País.

O centenário originará desejavelmente múltiplas formas de celebração, com origem nas mais diversas instituições."
Saiba mais em :Centenário da República 1910 - 2010

31 de Janeiro de 2010 - O 31 de Janeiro de 1891


"A revolta tem início na madrugada do dia 31 de Janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento de Infantaria 18 (R.I.18). Aínda antes de chegarem, junta-se ao grupo, o alferes Malheiro, perto da Cadeia da Relação; o Regimento de Infantaria 10, liderado pelo tenente Coelho; e uma companhia da Guarda Fiscal. Embora revoltado, o R.I.18, fica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, que assim, quis demontrar a sua neutralidade no movimento revolucionário.

Os revoltosos descem a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro, (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a Implantação da República. Acompanhavam-no Felizardo Lima, o advogado António Claro, o Dr. Pais Pinto, Abade de S. Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluiam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.

Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal.[1]. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.

No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua. O capitão Leitão, que acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Em resposta a dois tiros que se crê terem partido da multidão, a Guarda solta uma cerrada descarga de fuzilaria vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. A multidão civil entrou em debandada, e com ela alguns soldados.

Os mais bravos tentaram ainda resistir. Cerca de trezentos barricaram-se na Câmara Municipal, mas por fim, a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, força-os à rendição, às dez da manhã. Terão sido mortos 12 revoltosos e feridos 40.

O desfecho
Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro: Alves da Veiga iludiu a vigilância e foi viver para Paris: o jornalista Sampaio Bruno e o Advogado António Claro alcançaram a Espanha, assim como o Alferes Augusto Malheiro, que daí emigrou para o Brasil.

Os nomeados para o "Governo Provisório" trataram de esclarecer não terem dado autorização para o uso dos seus nomes. Dizia o prestigiado professor Rodrigues de Freitas, enquanto admitia ser democrata-republicano: "mas não autorizei ninguém a incluir o meu nome na lista do governo provisório, lida nos Paços do Concelho, no dia 31 de Janeiro, e deploro que um errado modo de encarar os negócios da nossa infeliz pátria levasse tantas pessoas a tal movimento revolucionário.
A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corveta Bartolomeu Dias . Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil.

Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António foi rebaptizada para Rua de 31 de Janeiro, passando a data a ser celebrada dado que se tratava da primeira de três revoltas de cariz republicano efectuadas contra a monarquia constitucional (as outras seriam o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910. "